Lesões Meniscais

Os meniscos são estruturas constituídas basicamente por fibras colágenas circulares (75%), de formato semi circular em forma de meia lua.

Os meniscos são estruturas constituídas basicamente por fibras colágenas circulares (75%), de formato semi circular em forma de meia lua. Cada joelho apresenta dois meniscos, um na parte interna (menisco medial) e outro na parte externa (menisco lateral). Localizam-se entre o fêmur e a tíbia. Tem como função participar da nutrição da cartilagem articular, auxiliar na distribuição do líquido sinovial, na estabilidade secundária da articulação do joelho e, principalmente, na distribuição de carga na superfície articular. Normalmente, as lesões meniscais estão relacionadas à entorses do joelho ou até mesmo a traumas menos comuns), sendo mais freqüentes nas práticas esportivas. Por vezes, os meniscos podem apresentar alterações degenerativas (mais comuns na idade adulta e no idoso), o que fragiliza sua estrutura, ficando assim mais susceptível as lesões.
 
Os sintomas iniciais são de dor e derrame, com impotência funcional relativa. Duram 1 a 2 semanas e vão reduzindo-se. Podendo até desaparecer para logo voltarem em nova crise. Pode-se dizer que a lesão meniscal caracteriza-se por crises com intervalos assintomáticos. Bloqueio da movimentação do joelho (limitação da flexão e/ou extensão), ressalto durante a movimentação do joelho, dor aguda ao agachar-se, edema e derrame articular no joelho podem estar presentes ou não.
 
O diagnóstico é feito pelo ortopedista através do exame clínico. Existem manobras específicas que facilitam na identificação da lesão assim como na sua localização. Atualmente, o exame de Ressonância Magnética (RM) tornou-se bastante útil não só como método auxiliar para diagnóstico como também para nortear o tratamento.
 
O tratamento é baseado principalmente no tipo e localização da lesão. Pode variar entre conservador, com fisioterapia e uso de analgésicos/antinflamatórios (menos usual e mais utilizado para pacientes idosos com alterações degenerativas e sem sintomas mecânicos) , e o tratamento cirúrgico, realizado por vídeoartroscopia para ressecção da área lesada ou sutura da mesma (mais comum em pacientes que praticam esportes e/ou com lesões agudas, instáveis e com limitação da movimentação da articulação).


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